Textos









Como será o Cristianismo no Brasil daqui a 50 anos?


O Pastor Carlos Queiroz, teólogo, professor e atual diretor executivo da organização social DIACONIA, afirma que “As comunidades de Jesus Cristo vão Continuar ‘Clandestinas’.
Como um dos principais conferencistas da atualidade, Queiroz compartilha de suas perspectivas sobre como vai ser alguns aspectos relevantes do Cristianismo para daqui a 50 anos. Ele comenta sobre a propagação do Evangelho, escatologia e missão integral da Igreja Evangélica.
Daqui a 50 anos, o Pastor Carlos Queiroz acredita que o Evangelho terá alcançado os limites confins
da terra, mas “os evangélicos e as religiões não”. Queiroz parece aqui sugerir que há uma diferença entre os evangélicos e a religião, e o Evangelho.
Segundo ele o Evangelho já chegou no meio de “pobres”, dos quais “ninguém gosta”, o que parece dizer que os que se dizem “evangélicos” não são os que estão levando verdadeiramente o Evangelho aos confins da Terra.
Mas, acredita ele, ‘graças a Deus o Evangelho já chegou entre eles”. Ainda, o teólogo ironiza que a religião “dos evangélicos” também não tem chegado lá, o que se entende que não é propriamente a religião em si que está difundindo a verdade da palavra de Deus.
Falando de maneira “metafórica” Queiroz faz referência com o que está ocorrendo no Brasil hoje, com o advento das megaigrejas e crescimento em número de evangélicos. Segundo ele, isso vai continuar ocorrendo, comparando com futebol/esportes. Entretanto, o ele sugere que as verdadeiras comunidades de Cristo fircarão “clandestinas”.
“As religiões vão continuar atraindo como o futebol/esportes. As comunidades de Jesus Cristo vão continuar “Clandestinas” e invisíveis como o sal e firmes na fé.”
Em relação aos fins do tempos, assuntos escatológicos, como a manifestação do anti-Cristo, para Queiroz se o anti-Cristo fosse tudo que se levanta contra a obra de Deus, o mesmo já faz tempo que esta entre nós. Entretanto, diz ele, se consideramos o anti-Cristo como sendo um personagem, ele prefere não opinar.
Queiroz também acredita que a instituição evangélica não vai fazer diferença na sociedade no futuro. O que vai continuar impactando o mundo, de acordo com ele, são “o sal da terra”, a “luz do mundo”, que são as comunidades clandestinas relevantes.
Para ele muitos dos Cristãos constantemente confundem a instituição Igreja com povo de Deus. “O problema é que pensamos que as nossa instituições evangélicas é que são essas comunidades”.
As gerações passadas tiveram mais influência na sociedade do que a geração de hoje, segundo ele. “Fomos mais relevantes na geração passada”, disse e acrescentou: “No passado éramos menores, mas melhores. Penso que hoje somos maiores, mas piores.”
Como um teólogo apaixonado por missão intergral, Queiroz mostra-se preocupado com a imagem da Igreja nos próximos 50 anos, pois para ele não seremos lembrados como hoje lembramos de líderes e instituição de séculos passados.
“Serão lembrados pelos desmandos políticos, serão lembrados pela capacidade de fazerem do empreendimento religioso um grande negócio.”
Queiroz critica o fato de sermos objeto de pesquisa sobre mercado e religião quando deveríamos ser razão de pesquisa sobre influências nas comunidades.
“Já existem muitos estudos acadêmicos sobre mercado e religião e os evangélicos se tornaram os principais campos de estudos nesse tema… Se buscarem investigação nas comunidades dos pobres, serão lembrados pelo barulho”.


Fonte: Libertos do Opressor 


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Cansado


 Estou vivo! Este é o meu grito debaixo dos pecados e inércia que me cobriram. Vivo? Posso mesmo dizer; vivo? A esperança seria ouvir algum som ecoando da superfície. Se é que tem alguém lá. O som que vem de cima (eles dizem que estão em cima) são de inflamados berrantes soprados por pastores de Kipá e Talit. Parece que a superfície está tão escura como no buraco em que caímos.
Isso mesmo. Caímos! Não me diga que estou só nessa condição espiritual sem vida e ação, esbarramos aos montes dentro do mesmo buraco. Talvez a cegueira de cima me torne conformado com a escuridão aqui embaixo.
Cansei! Este é meu estado espiritual. Cansado! Cansado de apostólos, pastores, bispos... bênçãos de R$ 900,00, unção de Sansão, Salomão e tudo que é "ão". As ondas que fazem o buraco tremer são de Apostólos, que nem mesmo sabem o significado do título. Pastores que não conhecem o rebanho. Vocês dão pão quando não é hora de dar pão (Jo 6.35). Pregam o crescimento a todo custo, fazem "clientelização" ao invés de evangelização. Deviam tomar o lugar do escravo, mas querem o de rei. Tratam liderados como servos. Não existe a carta a Filemom em suas bíblias? Que visão é essa baseada no empreendedorismo? Laodicéia, pobre e cega!
A razão dos meus pecados não me soterrarem é a força que sustenta o universo. O sacrifício do cordeiro! Preciso de uma Fénix.
Que a cápsula não apenas me leve a superfície, mas que traga a luz novamente. E vocês precisam de um Lutero!

Wilton Miranda
(Pecador alcançado pela Graça do Cordeiro)



Aos críticos que criticam a crítica


Não é de hoje que o "mundo" evangélico brasileiro vive ao berço do caos. Somos um povo em busca de um título. A palavra evangélico se tornou inútil para quem se define como seguidor do cordeiro. Em meio a uma avalanche de ideias há uma que me chama a atenção. A pregação da "não-crítica". A ausência de justiça caseira. Ouço aos montes os crentes brasileiros repetindo instintivamente o mesmo jargão; "eu não crítico ninguém e nem a fé de ninguém" . Encaram a crítica como um mal .
Parece absurdo minha observação, mas nossa falta de crítica interna gerou uma "justiça injusta".
Tenho o prazer de presenciar em conversas por aí as inflamadas críticas a corrupção na política brasileira, porém quando algo acontece no meio eclesial as palavras não são as mesmas. Aos amigos tudo, aos inimigos a lei?
A coisa fica ainda pior quando é na área da teologia. Apologia virou falar mal. Apologético é chato que não faz nada e só sabe criticar. Assistimos conformados os absurdos eclesiásticos no reino tupiniquim, e nada de apologia da verdade e crítica. Fomos amedrontados a não discordar de pastores e líderes (eles são ungidos). Fico admirado com a opinião de certos irmãos sobre o assunto. Não consigo encaixar o livro de Gálatas nos nossos dias.
O fato de não concordarmos com uma ideia seja lá de quem for não nos coloca não posição de paraeclesiásticos. Precisamos criticar o que tem de ruim na igreja, protestar contra essa liderança absolutista e defender o direito da vida, da liberdade e da paz. Coisas cada vez mais escassas em nossas comunidades. O que é ruim critique até a morte, mas o que for bom defenda por toda a vida.

Wilton Miranda
(Pecador alcançado pela Graça do Cordeiro)

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Coréia do Norte


Transição de poder na Coreia do Norte pode trazer mudanças

Partidos pediram ao governo de Barack Obama para que a liberdade religiosa e outros direitos humanos fossem colocados na Coreia do Norte, já que uma nova liderança está se consolidando no poder .

O apelo foi feito uma semana antes da ditadura comunista norte-coreana ser considerada pela Portas Abertas Internacional como o país que mais persegue os cristãos em todo o mundo pelo 10º ano consecutivo.

A Comissão americana de Liberdade Religiosa Internacional (USCIRF) fez esse apelo em forma de carta que foi enviado para Hillary Clinton, secretária do Estado americano.

A carta do presidente da USCIRF, Leornard Leo, pedia que o governo dos EUA promovesse a proteção dos direitos humanos na Coreia do Norte, e também prestasse assistência humanitária e proteção aos refugiados norte-coreanos.

A carta chegou no dia 27 de dezembro, 10 dias depois da morte de Kim Jong-Il, que ficou 17 anos no poder da Coreia do Norte, governando com violência o povo norte-coreano, especialmente os cristãos.

A Coreia do Norte não é apenas comunista, mas é dominada por um culto que gira em torno da personalidade da família Kim. O falecido KimIl-Sung e seu já falecido filho, Kim Jong-Il, governaram o país por 63 anos e ele ordenou que os norte-coreanos adorassem a ele.

A família Kim, os militares de alta patente e a elite do país têm prosperado enquanto a maioria dos norte-coreanos tem sofrido gravemente com a fome enquanto o governo desenvolve programas nucleares.

Fonte: Portas Abertas
http://www.portasabertas.org.br/noticias/2012/01/1342185/





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 O Pecado na Era Pós-Cristã


Num desses dias, alguém me perguntou como se deve proceder quando em pecado. Respondi o óbvio: arrepender-se. A pessoa contestou dizendo que o pecador também é vítima e precisa ser entendido como tal.

Essa me parece ser a discussão dos dias correntes: pecador ou vítima?

A Bíblia reconhece que qualquer pessoa pode ser vítima do pecado de alguém ou mesmo da conjuntura social, ou da estrutura politico-econômico-social, porém, não entende que isso possa justificar qualquer ato pecaminoso. Para a Bíblia todo ser humano é sujeito da e na história, principalmente, de sua história. Todos são pessoalmente responsáveis, ainda que possa haver atenuantes ou agravantes.

Para a Escritura Sagrada o que se pede do pecador é que se arrependa, isto é, que assuma o seu erro e a sua responsabilidade. Arrepender-se é aceitar a punição da lei. Um pecador arrependido é aquele que admite merecer a punição que a Lei de Deus prescreve para ele. Que, em última instância, é a morte: “A alma que pecar, morrerá” (Ez 18.4).

O Novo Testamento, entretanto, nos ensina que todo o pecador que se arrepender, isto é, todo o que admitir e confessar o seu pecado será por Deus perdoado, como ensina o apóstolo João (1 Jo 1.9). E, por ser perdoado por Deus, deve ser perdoado pelo ser humano a quem ofendeu. Entretanto, o pecador não tem como exigir o ser perdoado. O pecador pede perdão, mas, não o exige; pelo simples fato de que perdão não é um direito do pecador, é uma benesse do ofendido. Porque perdão é graça.

É verdade que o cristão não tem como não perdoar (Mt 6.12). Contudo, essa é uma questão entre a vítima e Deus. Além disso, o pecador não tem o direito de reclamar do sofrimento de que foi acometido como consequência de seus atos - no relacionamento ofensor e ofendido (isso não justifica o ofendido, caso sua reação seja pecaminosa). É a lei da semeadura: “Semeia-se vento, colhe-se tempestade” (Os 8.7). E é preciso que se diga que, por pior que seja o sofrimento que o pecado venha a provocar sobre o pecador, ainda é menor do que o Inferno ao qual ele fez jus.

Todo o que confessa o seu pecado será perdoado e restaurado por Deus (1 Jo 1.9). Porém, confessar é assumir a responsabilidade e admitir a justiça da punição pelo que fez. Ainda que a punição não virá pelo fato de já ter sido sofrida por Cristo.

Nesta época tal reflexão está se tornando impensável: porque vivemos numa era de vítimas. Hoje, não importa o erro que a pessoa cometa, ela é sempre vítima: seja da sociedade, seja da história, seja da economia, seja da política, seja das instituições, seja da família. Ninguém é culpado. Logo, como alguém disse: é uma época em que ninguém assume a responsabilidade, nem adia prazeres e nem se presta a sacrifícios.

Essa época é pós-cristã não porque não se fale mais de Deus (pelo contrário, provavelmente, poucas vezes na história se falou tanto de Deus), mas, porque não se fala e nem mais se admite a realidade do pecado. Esta é uma era onde não há mais pecadores, só há enfermos. É o auge do humanismo: o pressuposto de que o ser humano é intrinsecamente bom venceu; e, ora, gente intrinsecamente boa não peca, adoece. E doentes são vítimas.

O que ainda não se percebeu nesta presente época é que doentes não podem ser perdoados. Só pecadores podem ser perdoados. Logo, só pecadores podem ser restaurados; só pecadores podem ser tornados puros de toda a injustiça que cometeram. O que será dos que estão prontos para assumir que estão enfermos, mas, jamais que são pecadores? A probabilidade maior é a de continuar pecando cada vez mais e pior, contraindo, aí sim, uma doença para a qual não há cura: a voracidade de ser aceito de qualquer jeito, por julgar ter o direito de ser de jeito qualquer. Essa enfermidade coloca a pessoa a deriva dos mais grotescos apetites, tornando-a escrava dos instintos, que se tornarão cada vez mais irresistíveis. É a escravidão do pecado (Jo 8.34). E disso só se escapa quando, finalmente, a todos os pulmões o pecador confessa: “Minha culpa, minha culpa, minha máxima culpa”.
  No Face do Ari
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Resoluções

Jonathan Edwards

Estando ciente de que sou incapaz de fazer qualquer coisa sem a ajuda de Deus; humildemente Lhe rogo que, através de sua graça, me capacite a cumprir fielmente estas resoluções, enquanto elas estiverem dentro da sua vontade, em nome de Jesus Cristo.

RESOLVI que farei tudo aquilo que seja para a maior glória de Deus e para o meu próprio bem, proveito e agrado, durante toda a minha vida.

RESOLVI que farei tudo o que sentir ser o meu dever e que traga benefícios para a humanidade em geral, não importando quantas ou quão grandes sejam as dificuldades que venha a enfrentar.

RESOLVI jamais desperdiçar um só momento do meu tempo; pelo contrário, sempre buscarei formas de torná-lo o mais proveitoso possível.

RESOLVI jamais fazer alguma coisa que eu não faria, se soubesse que estava vivendo a última hora da minha vida. RESOLVI jamais cansar de procurar pessoas que precisem do meu apoio e da minha caridade.

RESOLVI jamais fazer alguma coisa por vingança.

RESOLVI manter vigilância constante sobre a minha alimentação e aquilo que bebo, para ser sempre comedido.

RESOLVI jamais fazer alguma coisa que, se visse outra pessoa fazendo, achasse motivo justo para repreendê-la ou menosprezá-la.

RESOLVI estudar as Escrituras tão firme, constante e freqüentemente, que possa perceber com clareza que estou crescendo continuamente no conhecimento da Palavra. RESOLVI esforçar-me ao máximo para que a cada semana eu cresça na vida espiritual e no exercício da graça, além do nível em que estava na semana anterior.

RESOLVI que me perguntarei ao final de cada dia, semana, mês, ano, como e onde eu poderia ter agido melhor.

RESOLVI renovar freqüentemente a dedicação da minha vida a Deus que foi feita no meu batismo e que eu refaço solenemente neste dia.

RESOLVI, a partir deste momento e até à minha morte, jamais agir como se a minha vida me pertencesse, mas como sendo total e inteiramente de Deus.

RESOLVI que agirei da maneira que, suponho, eu mesmo julgarei ter sido a melhor e a mais prudente, quando estiver na vida futura.

RESOLVI jamais relaxar ou desistir, de qualquer maneira, na minha luta contra as minhas próprias fraquezas e corrupções, mesmo quando eu não veja sucesso nas minhas tentativas.

RESOLVI sempre refletir e me perguntar, depois da adversidade e das aflições, no que fui aperfeiçoado ou melhorado através das dificuldades; que benefícios me vieram através delas e o que poderia ter acontecido comigo, caso tivesse agido de outra maneira.

Leia Mais em: http://www.genizahvirtual.com/#ixzz1uYyq49dl  
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